Num terreno à margem de uma grande cidade, uma jovem vive num estúdio de som improvisado. A paisagem deste lugar assemelha-se à de um terreno baldio, onde arbustos, árvores de fruto, vegetação selvagem, musgo, fetos expõem a sua vulnerabilidade e riqueza em espécies, enquanto procuram o equilíbrio. Um jardim em movimento onde a vegetação se confunde com a ruína e os corpos resistem através da palavra, da dança ou do gesto (LGP). Será que a resistência pode existir na contemplação da natureza e na procura pelo ritmo certo de cada palavra? Será que as palavras ainda nos movem? Poderá a poesia resistir à voz do jardineiro que grita: “É preciso arrancar as ervas daninhas”?
Este espectáculo tem interpretação LGP e legendagem.
Conversa com o público no dia 15, após o espectáculo. Com interpretação LGP.