A dobra, tal como afirma Deleuze, é uma forma da acção, é ela que cria e inventa o seu pensamento próprio, mas esta não é um processo voluntário e autónomo, tal como as dobras geradas pelas forças da física nas águas do mar, as ondas são dobras que surgem num processo colectivo, com uma linha de acção e em coerência com os processos inerentes à natureza. (texto de sala de Maribel Sobreira). Dobra – inflexões de um plano sobre um corpo é uma vídeo-instalação composta por 4 projeções e uma peça sonora. Parte da relação clássica objecto-corpo, nas interligações entre a escultura e performance, onde o toque e o sentir são as palavras chave para des/construir o diálogo entre as duas áreas artísticas, o encontro entre o objecto escultura, frio, duro, quebrável e o corpo humano quente, suave, flexível. As formas em gesso de Mariana Ramos, criadas para serem tocadas, vestidas, penduradas, transportadas ou confundidas com um corpo que não é corpo é escultura, provocam o movimento de 4 bailarinos, a Sílvia Real, a Valentina Parravicini, o Pedro Ramos e a Sandra Rosado, criando 4 narrativas que se con- frontam através da imagem projectada sendo unificadas pela sonorização de Sérgio Pelágio.
Inauguração 14 de Junho, a partir das 18h
Entrada livre nos dias 14 e 15 de Junho
Até 14 de Julho
Horario restantes dias:
5a – dom 14h-20h
2€ entrada