João Pedro Mamede
Nasceu em Almada e ali começou a sua formação, no projecto Cena Múltipla, orientado por Francis Seleck, Pedro D’Orey e Catarina Pé-Curto. Estreou-se em 2011 com o monólogo A 20 DE NOVEMBRO de Lars Nóren, encenação de Francis Seleck. Trabalha com os Artistas Unidos desde 2013, em textos de Georg Büchner, Antonio Tarantino, Simon Stephens, Jorge Silva Melo, Harold Pinter, David Greig, Tennessee Williams, Marguerite Duras, Raul Brandão, Heiner Müller e Dimítris Dimitriádis, entre outros. Em 2017, encena A ESTUPIDEZ de Rafael Spregelburd com os Artistas Unidos e em 2018 encena SWEET HOME EUROPA de Davide Carnevali com o TNDMII. Fundou a companhia Os Possessos, onde cria os espectáculos MARCHA INVENCÍVEL e O NOVO MUNDO, entre outros. Em cinema, trabalhou com Ivo M. Ferreira, Jorge Silva Melo, Márcio Laranjeira, Mário Barroso, Pedro Cabeleira e Tiago Guedes. Mais recentemente, participou na série O AMERICANO de Ivo M. Ferreira na RTP e encenou VICTOR OU AS CRIANÇAS NO PODER de Roger Vitrac numa coprodução Os Possessos/Artistas Unidos/TNSJ.
Lúcia Pires
Bragança, 1988. O seu percurso passa por Cinema, como realizadora, actriz, montadora, e em Teatro, como actriz, câmara e vídeo para cena.
Licenciou-se em Anatomia Patológica (2010) na ESTSP, Porto, e em Cinema – Realização e Montagem (2014) na ESTC, Lisboa. Conclui em 2024, os seus estudos em Teatro – Actores, também na ESTC, Lisboa.
Como criadora em Cinema, escreveu, realizou, montou as curtas-metragens PEIXES (fic, 2012); BILHÓ EM NOITE FELIZ (doc, 2014); FAUNA (fic, 2018); A RAINHA (fic/doc, 2020), algumas exibidas e vencedoras de prémios em festivais de cinema.
Como criadora em teatro, escreveu a peça de teatro CAÍDAS DO TETO, a partir d’O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago e a peça de teatro A MANCHA, integrada na 4ª edição do Laboratório de Escrita para Teatro do D. Maria II.
Em 2019, começou os seus estudos como actriz na ESTC, onde trabalhou com Francisco Salgado, Nuno Leão, Bruno Bravo, Álvaro Correia e Maria Duarte.
Em teatro, trabalhou com Maria Duarte como produtora em GERTRUDE – O GRITO (2018) e como actriz no trabalho de teatro DEMOCRACIA (É DIVERTIDA!) (2019).
Com Teresa Coutinho, trabalhou como actriz e apoio à criação n’O ETERNO DEBATE (2019); em DISTANTE (2021), como apoio à criação, vídeo e sonoplastia; em SOLO (2022) como actriz e câmara em cena; em SEM MEDO (2023), como apoio à criação e vídeo para cena; em PEÇO A PALAVRA (2023), como actriz, criação de vídeo e câmara em cena. Com Anna Leppänen, como apoio à produção e criação de materiais promocionais de vídeo no espectáculo VOCÊS, QUE VIVEM (2022). Com Carolina Serrão, como actriz no espectáculo TOM VINAGRE (2023), em cena no Teatro do Bairro.
Em 2020, fez o Laboratório de Teatro, na Latoaria, com orientação de Tiago Vieira.
Fez a École des Maîtres, em 2022, A CRIAÇÃO ACIDENTAL, com Claudio Tolcachir.
Em 2024, trabalhou como actriz com Bruno Bravo, no espectáculo OS OUTROS, estreia no Teatro S.Luiz; como assistente de encenação de Jean Paul Bucchieri, em A RAPARIGA DE AMESTERDÃO, com apresentações na Padaria do Povo, em Lisboa. Co-criou, foi actriz, filmou e editou a instalação vídeo Dis-far-ce, de Mariana Magalhães, apresentada no Centro de Artes e Criatividade, em Torres Vedras.
Co-fundadora do coletivo artístico SEGUNDAS INTENÇÕES.
Pedro Baptista
Completou o Mestrado em Teatro (Artes Performativas–Interpretação) na Escola Superior de Teatro e Cinema. Tem formação em dança, teatro e performance.
Em 2023 foi um dos 16 actores seleccionados para o projecto internacional École des Maîtres (Portugal, França, Itália e Bélgica), com a direcção de Marcial di Fonzo Bo.
Em teatro, trabalhou com: Mário Coelho, Jorge Silva Melo e Pedro Carraca (Artistas Unidos), Pedro Penim, Jorge Andrade (mala voadora), Toni Cafiero, Alice Azevedo, Patrícia Moreira, Pedro Saavedra, Silvestre Correia, entre outros.
Em dança, trabalhou com: Madalena Victorino, Anaísa Lopes a.k.a. Piny, Filipe Baracho, entre outros.
No cinema, colaborou com: Francisco Torres e Francisca Alarcão. Integrou também o elenco da websérie “Vai Ficar Tudo Bem!” de Mário Coelho.
Enquanto criador, destaca os seguintes trabalhos: “Pássaro de Fogo” (2025), “Oração” (2022), “Anima” (2022), “Oração do veado sereio” (2021), “Suspiria” (2020), “A Gaivota” (2019), “Prosopopeia” (2018) e “Paisagem” (2017).
“Êxtase” marca a sua estreia no cinema enquanto realizador.