Temps d'Images

Rua das Gaivotas 6
15–17 e 22–24 Out 20h
18 Out 17h/18h15/19h45h
25 Out
17h/18h40/20h15
60m/80m/90m
M/12
reposição

Teatro Praga e Miguel Bonneville

PERFORMANCES TEATRO PRAGA
| SENTISTE A MINHA FALTA?

teatro #2 por Cláudia Jardim
dias 15 e 23 às 20h
dia 18 às 17h
dia 25 às 20h15

mb #6, de 2008 por Diogo Bento
dias 16 e 24 às 20h
dia 18 às 18h15
dia 25 às 18h40

mb #6, de 2018 por André e. Teodósio
dias 17 e 22 às 20h
dia 18 às 19h45
dia 25 às 17h

~ Cada sessão/performance requer a compra de um bilhete. Para assistir às 3 performances do ciclo, deverá adquirir um bilhete para cada sessão ~

 

Miguel Bonneville fez música, vídeos e apresentou performances e espetáculos nos mais variados contextos nacionais e internacionais, tendo exposto desenho, pintura e fotografia em galerias, museus, livrarias e outros espaços não convencionais. Por razões diversas, no ano em que celebraria vinte anos de trabalho, deu um passo atrás e afastou-se. A festa ficou por fazer. 

Numa parceira do festival com o Teatro Praga, a companhia apropria-se e apresenta três reenactments de três trabalhos performativos do artista na Rua das Gaivotas 6: teatro #2, de 2005, por Cláudia Jardim; mb #6, de 2008, por Diogo Bento; mb #6, de 2018 por André e. Teodósio.

Estas performances, com a duração de cerca de uma hora cada, serão apresentadas de 15 a 25 de outubro: quarta, quinta e sexta-feira às 20h. Aos sábados, as performances começam às 17h, uma vez que serão as três apresentadas de seguida, no mesmo dia. 

teatro #2 por Cláudia Jardim
nesta performance, tal como em estudo para um manifesto (apresentada em maio de 2005), bonneville decidiu ter como base a improvisação. inspirou-se nas ideias que tinha sobre o que era teatro e o que significava ser actor, antes de entrar para a escola de teatro – via ambos como um processo ancorado numa exploração de cariz documental, onde o actor fazia de si mesmo em vez de criar uma personagem.
em teatro #2, bonneville improvisou durante uma hora — duração de uma cassete miniDV — diante de uma câmara em modo nightshot, enquanto o público assistia à projecção da filmagem em tempo real.

mb #6, de 2008 por Diogo Bento
na primeira versão da performance, bonneville entrevistou seis mulheres que tinham vários pontos em comum, em especial uma abordagem autobiográfica à arte.
esta afinidade tornou-se um dos focos centrais da performance, juntamente com questões sobre a infância, experiências de vida, perspectivas sobre feminismo, religião e morte.

mb #6, de 2018 por André e. Teodósio
na versão de 2018, bonneville entrevistou cinco das seis mulheres que participaram na versão anterior, acrescentando ainda cinco novas entrevistadas.
manteve-se o mesmo formato de apresentação: vídeo-retratos com dobragem ao vivo, unificados sob uma só voz. a performance retomou temas como: identidade, biografia e intimidade, alargando o foco a temas como o amor, o medo e a morte.

 

Mais programação do ciclo na Rua das Gaivotas 6 e Teatro Praga.

Miguel Bonneville

Porto, 1985. Artista transdisciplinar que cria obras autoficcionais, centradas na desconstrução e reconstrução da identidade, explorando questões de género, morte e espiritualidade. O seu trabalho combina múltiplas linguagens artísticas, incluindo escrita, música, vídeo e performance. Desde 2003, tem apresentado o seu trabalho nacional e internacionalmente, sobretudo os projectos seriados Family Project, Miguel Bonneville e A Importância de Ser.

Recebeu o Prémio da Rede Ex Aequo (2015) pelos espectáculos Medo e Feminismos, em colaboração com Maria Gil, e A Importância de Ser Simone de Beauvoir.

Estudou Interpretação na Academia Contemporânea do Espectáculo (2000-2003), tendo complementado os seus estudos com os cursos de: Artes Visuais na Fundação Calouste Gulbenkian/Programa Criatividade e Criação Artística (2006), Autobiografias, Histórias de Vida e Vidas de Artista no CIES-ISCTE (2008), Arquivo – Organização e Manutenção no Citeforma (2013), Cyborgs, Sexo e Sociedade na FCSH (2016), e Filosofia e Arte na Mute (2017), entre outros.

Recebeu bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Nacional da Cultura – Jovens Criadores, da Câmara Municipal do Funchal – Bolsa de Criação Artística/Escrita e do programa Culture Moves Europe.

Fez parte da Direcção Artística do Teatro do Silêncio (2018-2023), e do núcleo de artistas representados pela Galeria 3+1 Arte Contemporânea (2009-2013) e pela estrutura de dança contemporânea Eira (2004-2006).

Realizou filmes e vídeos como Camera Obscura (2023), Um medo com duas grandes faces (2022), Traça (2016), A landscape of failure (2008), entre outros. E teve financiamento do Apoio à Escrita e Desenvolvimento de Obras Cinematográficas 2021 – ICA para desenvolver o argumento da sua ideia original para longa-metragem de ficção Paisagem com pássaros amarelos (2021-2023), com produção da Cedro Plátano.

Publicou os livros: Os diários de C.C. Rausch (Corpos Editora, 2006), Ensaios de santidade (Sr. Teste, 2021), O pessoal é político (Douda Correria, 2021), Livro do Daniel e outros textos (Urutau, 2024), e ainda as edições de artista Jérôme, Olivier et moi (Homesession, 2008), Notas de um primata suicida (2017), e, pelo Teatro do Silêncio, Dissecação de um cisne (2018), Lamento do ciborgue (2021), Recuperar o corpo (2021) e Câmara escura (2022).

Contribuiu com vários textos para as revistas portuguesas Flanzine, WrongWrong, Dobra, Cine Qua Non, e Faces de Eva, e ainda para a revista brasileira Periódicus, entre outras publicações.

Foi artista residente no Sítio das Artes, CAMJAP/Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 2007), Homesession (Barcelona, 2008), Mugatxoan/Fundação de Serralves (Porto, 2010), Festival Transeuropa2012 (Hildesheim, 2012), Arts Printing House (Vilnius, 2013), Arte y Desarrollo (Madrid, 2014), e La Box (Bourges, 2018), entre outros.







Performers
Cláudia Jardim, Diogo Bento e André e. Teodósio

 





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